Tudo que você precisa saber sobre Retinopatia Diabética

A retinopatia diabética é uma das causas mais comuns de cegueira no mundo. Porém, quando diagnosticada no começo e tratada de maneira correta, é possível controlar a retinopatia diabética. Com os tratamento modernos é possível preservar a visão. Nesse texto você vai encontrar tudo que você precisa saber sobre a retinopatia diabética!

 

O que é Diabetes Mellitus?

Diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da quantidade de açúcar no sangue. Ela ocorre por um mau funcionamento do pâncreas, órgão que se localiza na região posterior do nosso abdome. Uma das mais importantes funções do pâncreas em nosso organismo é controlar a glicose no sangue através da produção do hormônio insulina. Ele também é responsável por produzir enzimas para a digestão dos alimentos que comemos.

No diabetes, a função pancreática de controle da glicose é a que se encontra alterada. Esse mau funcionamento pode estar presente desde o nascimento ou ser adquirido ao longo dos anos. A principal causa de ocorrência do diabetes é a predisposição genética, mas ela também está associada a escolhas alimentares durante a vida. Uma dieta composta por alimentos muito açucarados, ultraprocessados, associados à pouca ingestão de alimentos saudáveis ao longo da vida, e falta de exercícios físicos, podem levar ao desenvolvimento da doença.

Um dos grandes perigos do diabetes é que muitas vezes o paciente pode não sentir nada, o que faz com que muitos diabéticos não saibam que possuem a doença até que suas complicações comecem a se manifestar. Assim, é muito importante ter o hábito de realizar exames de sangue rotineiramente principalmente se você possui um histórico na família. Mas, quando se manifesta através de sintomas, os mais comuns são: sentir muita necessidade de urinar, muita fome e muita sede.

 

Existem diferentes tipos de diabetes mellitus. Os mais comuns são tipo 1 e 2. No diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que leva a glicose do sangue para dentro das células para que possa ser utilizada na geração de energia. Já no diabetes tipo 2, o tipo mais comum de diabetes, apesar do corpo produzir insulina, ele não a utiliza corretamente, ocorrendo excesso de açúcar no sangue, uma vez que, esse não é totalmente transportado para dentro das células.

Também é importante saber que o excesso de açúcar no sangue pode lesionar diversos órgãos como o coração, rins e olhos e também atrapalha o processo de cicatrização de feridas. Muitas vezes o Diabetes Mellitus ocorre junto com a dislipidemia (alteração do colesterol) e a hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), sendo importante um check-up geral.

 

Sou diabético, o que devo saber sobre a minha visão?

A saúde ocular nos pacientes portadores de diabetes precisa estar em constante monitoramento, uma vez que existe o risco de cegueira pela retinopatia diabética. Essa, precisa ser diferenciada da catarata, uma outra causa de cegueira também muito comum em pacientes portadores de diabetes mellitus. É importante lembrar que apenas o médico oftalmologista é capaz de fazer a diferenciação entre essas duas doenças oculares e é quem vai definir o tratamento específico para cada uma delas, quando presentes. Diferentemente da cegueira provocada pela catarata, em alguns casos, a cegueira causada pela retinopatia diabética é irreversível. Também é importante saber que o oftalmologista apto a realizar o acompanhamento e o tratamento da retina de diabéticos é o especialista em retina.

 

Sou diabético e não estou enxergando muito bem, o que devo fazer?

Por volta de 30% dos pacientes diabéticos manifestam retinopatia diabética. Essa porcentagem pode variar de acordo com a população estudada. Em alguns estudos, já foi detectada uma prevalência ( ou seja, a quantidade de pessoas que possuem a doença na população) de 90% de retinopatia diabética, em pacientes que tem Diabetes mellitus há mais de 20 anos. Isso não significa que se você não está enxergando bem, necessariamente possui retinopatia diabética. Diversos problemas podem afetar a visão do paciente diabético, muitas vezes, apenas a correção dos óculos se faz necessária. Outros problemas de visão também podem ser os responsáveis pela dificuldade visual, como catarata, glaucoma, doenças da córnea, entre outros. Dessa forma, apenas o oftalmologista, através de um exame completo, será capaz de diagnosticar o que está afetando a visão.

 

 

O que é retinopatia diabética?

A retinopatia diabética é uma doença que se instala na retina, um dos tecidos componentes do olho. O excesso de açúcar que existe no sangue dos pacientes diabéticos também está em excesso no interior do olho. Esse excesso de açúcar, cria um ambiente nocivo  para as células do olho, promovendo a produção de substâncias tóxicas e criando inflamação. O estado inflamatório que se forma, acaba causando lesões na retina, principalmente se essa situação se mantiver sem controle durante muitos anos.

As lesões retinianas são causadas por alterações nos vasos da retina que se danificam e deixam de levar sangue para o tecido causando isquemia. Esse tecido morto gera substâncias que promovem o crescimento de vasos sanguíneos frágeis e anormais. Esses vasos, denominados neovasos, sangram com facilidade e podem causar o descolamento da retina através do seu crescimento desordenado.

A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira irreversível nos portadores de diabetes. Ou seja, se não for diagnosticada no momento correto, em muitos casos, não existe tratamento para reverter o quadro de perda da visão. Por isso, não deixe de fazer seu exame oftalmológico regularmente com seu médico de confiança.

 

 

O que é a retina?

O olho, apesar de pequeno, é um órgão muito complexo e pode ser dividido em várias partes. A retina é como se fosse um tapete de células que reveste o interior do olho e é responsável por levar a imagem que vemos para o cérebro. As células da retina são muito especializadas e recebem a informação do meio externo e transformam em informação para o cérebro que é levada pelo nervo óptico. Uma vez que as células da retina sejam lesionadas geralmente não se regeneram.

 

Quais são os principais sintomas?

Muitas vezes a retinopatia diabética é assintomática, por isso a importância de exames oftalmológicos regulares. Mas o paciente também pode ver pontos pretos no campo de visão, manchas vermelhas, embaçamento da visão, flashes de luz ou experimentar perda súbita da visão, de um, ou dos dois olhos.

Pacientes diabéticos também podem apresentar sintomas visuais, como embaçamento, mesmo sem serem portadores de retinopatia diabética. Isso ocorre, quando a glicose sanguínea está muito desregulada. Esse quadro vai sendo normalizado depois de um tempo que o paciente atinge o controle do diabetes, sem deixar sequelas.

Quando a glicose sanguínea está muito desregulada, o exame para grau do óculos se torna impossibilitado, pois o grau varia muito devido a esse estado. Assim, se o seu diabetes não está controlado, o ideal é aguardar algum tempo após a regularização da glicose sanguínea para realizar o exame refracional, ou seja, rever o grau do óculos.

 

 

Como posso perder a visão por causa da retinopatia diabética?

A retinopatia diabética pode levar a cegueira se não diagnosticada e tratada no momento adequado. Ela pode causar hemorragias dentro do olho, descolamento de retina e por conseguinte, morte das células da retina.

Em estágios avançados, pouco ou quase nada pode ser oferecido como tratamento. Mas se for diagnosticada nos estágios iniciais e intermediários pode ser controlada utilizando-se tratamento com laser e/ou injeção de uma substância intraocular. Também pode ser necessária cirurgia da retina.

Uma informação muito importante sobre a retinopatia diabética é que, em muitos casos, mesmo quando existem muitas lesões na retina que irão precisar de tratamento imediato de urgência, o paciente pode manter uma boa visão, sem sintomas que indiquem que a retina está lesionada, até que a perda visual ocorra. Reforçando, mais uma vez, a importância de exames regulares de fundo de olho em pacientes diabéticos, mesmo os assintomáticos.

 

Sou diabético, como posso prevenir a perda de visão?

É recomendável que se você adquiriu diabetes ao longo da vida procure um oftalmologista para realizar um fundo de olho anualmente. E, se você possui diabetes diagnosticado na infância ou juventude, inicie esse acompanhamento após, em média, 10 anos de doença.

Considerando também que na adolescência podem ocorrer algumas mudanças devido as alterações hormonais comuns nessa faixa etária, é importante realizar avaliações nessa época, se você possui diabetes.

O fundo de olho é realizado após pingar uma gota de um a dois colírios em cada olho do paciente, para que a pupila possa ser dilatada. O principal medicamento utilizado é a tropicamida 1%, mas a fenilefrina 10% também é usualmente associada para atingir uma dilatação pupilar mais satisfatória para a realização do exame. O tempo de dilatação da pupila varia entre os pacientes, podendo ser necessário de minutos a horas. Isso depende da faixa etária, procedimentos oftalmológicos realizados anteriormente, como cirurgia de catarata, inflamações oculares prévias, como uveítes, e ainda, foi sugerido, mas ainda está em estudo, que o controle do diabetes pode afetar a qualidade da dilatação pupilar.

Após a dilatação da pupila, o oftalmologista utiliza um aparelho, que pode ser a lâmpada de fenda ou o oftalmoscópio indireto, associado a uma lente, para observar a retina e o nervo óptico do paciente. Esses dois aparelhos se utilizam de lentes e espelhos para viabilizar a observação do olho. Não é necessário encostar no olho para realizar o exame, mas a luz utilizada pode incomodar um pouco, e se, o oftalmoscópio indireto for utilizado, muitas vezes é necessário apoiar a mão no paciente para poder observar melhor a retina.

Os colírios também causam ardência em alguns pacientes. Após a dilatação da pupila, a visão pode ficar embaçada, a duração do embaçamento é em média de 4 a 6 horas, mas pode variar. Por isso, recomenda-se que o paciente compareça ao exame acompanhado, não se programe para dirigir ou realizar atividades que necessitem da visão no dia do exame.

 

O que fazer no meu dia a dia para prevenir a retinopatia diabética?

O mais importante é controlar bem o diabetes. Ter uma alimentação de acordo com a doença e de preferência orientada por um nutricionista ou nutrólogo. Manter hábitos de atividade física. E, principalmente possuir uma equipe multidisciplinar que possa acompanhar o controle da doença, avaliando a eficiência das medicações em uso e realizando exames de sangue regulares. Um acompanhamento bem completo do paciente diabético requer consultas com diferentes especialistas como clínica medica, nutrologia ou nutrição, endocrinologia, oftalmologia, educador físico e, dependendo do caso, outras especialidades também serão necessárias como neurologia e nefrologia. Por isso, é importante manter um cronograma organizado para não esquecer nenhuma consulta.

 

 

Como posso saber se tenho retinopatia diabética?

Apenas o médico oftalmologista, de preferência um especialista em retina, é capaz de diagnosticar a retinopatia diabética através do exame de fundo de olho. O mesmo deve ser realizado anualmente pelos pacientes diabéticos.

 

Qual é o profissional que acompanha e trata o paciente portador de retinopatia diabética?

O profissional mais capacitado é o oftalmologista que possui especialização em retina, também chamado de retinólogo. Esse profissional após a residência médica que o formou em oftalmologia, optou por realizar um treinamento voltado para doenças da retina. Essa formação ocorre em centros oftalmológicos (hospitais universitários, hospitais particulares, clínicas) que tem alto volume de pacientes com doenças da retina. Os professores são todos especialistas em retina experientes. Essa formação dura entre 1 a 3 anos dependendo do objetivo do médico em formação.

 

 

Como é o tratamento?

Primeiramente é importante ressaltar que o profissional qualificado para o tratamento da retinopatia diabética é o oftalmologista especializado em retina, também chamado de retinólogo (a). Em estágios muito iniciais, o oftalmologista pode apenas recomendar controle do diabetes, exercícios físicos e alimentação saudável, além de visitas regulares ao consultório oftalmológico. Em estágios mais graves um tratamento oftalmológico é recomendado. Existem três linhas de tratamento que podem ser utilizadas simultaneamente ou isoladamente.

A primeira linha de tratamento, o tratamento a laser, é recomendado em uma grande porcentagem de pacientes, e é realizado no consultório ou clínica oftalmológica. Em geral, precisa de mais de uma visita ao oftalmologista e pode ser realizado em um ou nos dois olhos. O paciente se senta em um aparelho específico e o tratamento é realizado com anestesia local.

A função do laser é controlar a doença, mas não necessariamente o paciente vai notar melhora na visão se essa já estiver afetada. De forma grosseira, é possível dizer que o laser trata áreas doentes da retina para que parem de produzir substâncias nocivas. Quando existe uma concentração muito alta de substâncias nocivas, o olho entra em um estado de inflamação e vasos sanguíneos frágeis crescem sem controle. Esses vasos podem sangrar ou causar descolamento de retina quando crescem e tracionam essa camada ocular.

Alguns pacientes podem experimentar dor durante o tratamento com laser, a intensidade da dor depende da sensibilidade de cada um, variando entre os pacientes. Em geral, são necessárias mais de uma sessão de laserterapia para atingir o tratamento completo.

 

 

A segunda modalidade de tratamento é a injeção de substâncias dentro do olho. Essa é realizada dentro de um centro cirúrgico e é parte muito importante do tratamento. Também é realizada com anestesia local.

A substância injetada pode variar, mas todas tem como função reverter a perda visual e controlar a doença. Qual o tipo de substância será injetado depende de cada caso e é decidido e comunicado ao paciente antes da realização da mesma. É recomendado que esse tratamento seja realizado em um olho de cada vez.

Antes de cada injeção ou tratamento a laser, todo o procedimento é explicado ao paciente e é agendado previamente, após todas as dúvidas serem sanadas.  A função das diferentes substâncias é diminuir a inflamação, diminuir o crescimento dos vasos frágeis e irregulares que fazem mal à retina e/ou diminuir a quantidade de líquidos que pode se acumular na retina.

O intervalo mais comum de tratamento entre as injeções é mensal, mas isso pode variar dependendo do caso do paciente e da substância injetada. Alguns pacientes podem experimentar dor com esse tratamento, mas em geral, ela é apenas de leve intensidade. Na maioria das vezes, o retinólogo opta por realizar a injeção de substâncias, ou injeção intravítrea, dentro de um centro cirúrgico. Mas o paciente não necessita de internação e pode voltar para sua casa no mesmo dia. O acompanhamento anterior e posterior é realizado no consultório.

Uma terceira modalidade de tratamento, reservada para uma porcentagem menor de pacientes, é a cirurgia de retina. A cirurgia realizada para tratamento da retinopatia diabética é a vitrectomia via pars plana. As principais razões para que um paciente portador de retinopatia diabética necessite de uma cirurgia são a existência de uma hemorragia resistente ou de descolamento de retina. Todavia, a indicação deve ser analisada caso a caso. Para ser encaminhado para uma cirurgia de retina, o portador de retinopatia diabética, necessariamente, apresenta um quadro mais grave da doença.

 

O que é tratado na retinopatia diabética?

Duas frentes diferentes são abordadas no tratamento. A primeira é a retinopatia diabética propriamente dita. Nesse caso, o tratamento só é indicado a partir de certo estágio da doença. As três modalidades de tratamento (laser, injeção de substância intraoculares e cirurgia) podem ser indicadas quando o foco é o tratamento da retinopatia diabética.

A segunda, é o edema macular diabético. Que consiste basicamente em um excesso de líquido entre as camadas retinianas, resultado do estágio inflamatório. Quando o foco é o edema macular, a principal modalidade utilizada é a injeção de substâncias intraoculares, mas o laser também pode ser utilizado.

 

Após o tratamento, o que é preciso fazer?

Após cada sessão de laser ou injeção intraocular não é necessário nenhum cuidado especial pós operatório, além do uso dos colírios, se indicado pelo seu médico. Claro que é muito importante não levar a mão aos olhos e evitar nadar em praias e piscinas nos primeiros dias.

Após a cirurgia, alguns cuidados importantes serão necessários, esses vão variar de acordo com os materiais que foram utilizados na cirurgia e outros fatores. Os cuidados pós-operatórios serão explicados antes da realização da cirurgia.

 

Vou receber alta ao final do tratamento?

A retinopatia diabética é uma condição que pode ser controlada, mas não tem cura. Dessa forma, o paciente sempre precisará de visitas regulares ao oftalmologista. O intervalo dessas visitas pode variar de caso a caso.

Uma vez controlada a doença, o paciente precisará comparecer com menor frequência ao consultório oftalmológico, mas necessitará de visitas regulares. Um paciente portador de retinopatia diabética que realizou um bom tratamento, no momento correto, costuma ter um bom prognóstico visual, ou seja, apesar de necessitar de acompanhamento regular, mantém uma boa visão.

 

Tenho retinopatia diabética e catarata, posso operar?

A cirurgia de catarata deve ser realizada assim que ocorrer o controle da retinopatia. A inflamação gerada temporariamente pela cirurgia de catarata, pode descompensar muito a retinopatia diabética não tratada. Por isso, se você foi diagnosticado com catarata e possui diabetes mellitus é de extrema importância que você realize um exame de fundo de olho com um profissional experiente no diagnóstico de retinopatia diabética antes de realizar a cirurgia de catarata, em geral, um oftalmologista retinólogo.

A única exceção é quando a catarata é muito avançada e impede o tratamento, diagnóstico e classificação da retinopatia, se isso estiver ocorrendo, a cirurgia de catarata deve ser realizada assim que possível. Nesses casos, algum tratamento para retinopatia costuma ser feito no momento da cirurgia de catarata, também, em geral, com a utilização de alguma medicação intraocular. Essa indicação de tratamento deve ser acompanhada por um profissional experiente, em geral um oftalmologista especializado em retina. Lembrando que o diagnóstico da catarata deve ser realizado pelo oftalmologista.

Caso queira mais informações sobre a catarata e seu tratamento, acesse nosso post sobre esse assunto clicando aqui.

 

 

É possível ter glaucoma e retinopatia diabética juntos?

Sim. O glaucoma é uma doença do nervo óptico, causada principalmente pelo aumento da pressão intraocular. O glaucoma pode ser uma doença independente que está ocorrendo ao mesmo tempo da retinopatia diabética. Mas também pode ser causado pela retinopatia diabética.

Os vasos que crescem de forma anômala na retina podem obstruir a drenagem de líquido do olho, aumentando a pressão intraocular e causando o glaucoma. O tratamento irá variar de paciente para paciente, dependendo do estágio da doença. Muitas vezes apenas o colírio será suficiente, mas em alguns momentos a cirurgia se fará necessária. O tratamento da retinopatia diabética continuará sendo realizado simultaneamente.

 

Tenho pré-diabetes, posso desenvolver retinopatia diabética?

Não. O processo de desenvolvimento da retinopatia diabética requer um descontrole metabólico que não ocorre no pré-diabetes. Todavia, é importante ressaltar que todo diabético passou por um processo de pré-diabetes antes de desenvolver completamente a doença, dessa forma, é importante que você faça o acompanhamento e tratamento correto indicado por seu médico assistente.

 

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